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A DIFERENÇA ENTRE TER MUITO DINHEIRO E SER RICO

Os esbanjadores optam pelo efêmero, os ricos pelo perene

O bem-aventurado:
1. Gasta menos do que ganha
2. É disciplinado
3. Gosta do que faz
4. Tem hábitos saudáveis
5. Sente-se realizado

A regra é a mesma para quem ganha R$ 1.000,00 ou para que ganha R$ 50.000,00, por exemplo. Ser feliz e viver bem são conseqüências das opções feitas durante a vida.

A bíblia ilustra essa diferença entre ter dinheiro e ser rico, na parábola do filho pródigo. Diz o livro Sagrado que o filho esbanjador gastou toda sua herança e ficou na miséria, enquanto na casa paterna continuava a mesma riqueza, apesar do pai ter entregue a parte que cabia ao filho na herança.

A riqueza do pai não era somente material, era também de compreensão, compaixão e amor, sendo revelada ao aceitar o filho moribundo de volta, com uma grande festa, pois sentia que o filho tivera que passar pela vida extravagante para aprender a lição e mudar. – Este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado, desse o pai (Lucas 15:24).

Conheço pessoas que ganham bem e são pobres, não conseguem dormir preocupados, vivem fugindo dos credores, estão sem crédito e sem dinheiro para pagar o colégio dos filhos e sem condições de comprar o básico para família, isso quando ainda tem uma família, e vivem se maldizendo.

São pessoas que adoram coisas grandiosas, fazem grandes festas, compram carros de luxo, decoram as casas com que há de melhor e mais caro, ostentam riqueza de causar inveja. Compram de tudo que os empréstimos e créditos oferecem.

Esquecem-se que toda essa ostentação tem seu preço. O salário que não cobre as despesas, as prestações que se vencem e se acumulam, os juros cada vez mais caros. Daí vem a preocupação, a tristeza, desarmonia no lar, desesperança e até depressão.

Tem riqueza quem tem paz, por saber viver com o suficiente. Parece contraditório, mas o suficiente oferece abundância de vida e de tranqüilidade. Essas pessoas têm hábitos saudáveis e positivos, têm sempre uma meta e um plano a perseguir, compartilham e comprometem a família com suas metas e cada vez que a atinge, comemora e idealiza outra.

A riqueza que mencionamos é observada nas pessoas que gostam do que faz, que conhecem suas limitações e são disciplinadas. É possível identificá-las em qualquer lugar. Observe seus amigos ou colegas, a maioria ganha igual a você; porém, uns parecem viver como o pai da parábola, em abundância; enquanto outros, por ostentarem riqueza, amargam o infortúnio de serem iguais ao filho pródigo.

Conhecemos também exemplos de pessoas que fizeram fortunas, conseguiram muito dinheiro, mas se embriagaram com ela, em vez de alcançarem a felicidade, viveram de momentos alegres e fantasiosos. Quanto mais ganhavam, mais se afastavam do que verdadeiramente edifica.

A busca pelo prazer incessante faz a pessoa adentrar num mundo da decadência. Recentemente, vimos um craque da seleção brasileira tricampeã do mundo dizer que chegou ao fundo do poço; tinha “cheirado” quase todo patrimônio que obtivera na brilhante carreira de jogador de futebol. Esse não é um exemplo isolado de famosos envolvidos com drogas. É cada vez mais comum entre as pessoas que chegam rapidamente a fama, mergulharem num mundo das trevas na buscava por alegria e prazer ilimitados.

A possibilidade de se chegar à felicidade está ao alcance de todos. Ela está na simplicidade, na vida em harmonia, no amor recíproco, na solidariedade, no aprendizado contínuo, na gratidão e na paz de espírito.

Autor:
João Maria Lopes
Fonte: www.jlch2.com.br

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